– Prólogo: Leitada número 01.
Como novo contratado do Escritório eu era um cara tímido e reservado, de poucas palavras e ações ainda mais tímidas. Estava com 20 anos e aproveitada pouco os prazeres da vida Gay, nunca fui entrega aos desejos da carne como outros conhecidos meus que chegavam a ter mais de um parceiro sexual por dia! Na minha vida pessoal eu era considerado como alguém "sem coragem de aproveitar a vida", e até certo ponto eu era mesmo. Não carregava comigo história quentes do tempo de adolescência, nem mesmo tinha extrema necessidade de vivê-las. E lá estava eu, iniciando uma nova fase da minha vida: as responsabilidades da vida adulta. Enquanto estudante precisava daquele emprego para custear a nada barata vida na cidade grande, ainda que voltar a morar com meus tios no interior fosse uma opção. Vez ou outra eu voltava na fazenda onde cresci, mas aquela vida não era pra mim... Então agarrei a primeira oportunidade de emprego junta aquela empresa! E logo nos primeiro dias me adaptei a correria que era me revezar entre o trabalho, os estudo e os afazeres domésticos da "república de rapazes" - apelido que eu dera para o apartamento apertado onde eu dividia quarto com outro rapaz estudante de educação física -, lugar esse onde eu morava por necessidade.
Passados mais ou menos três meses desde meu início na empresa recebemos com festa outro novo funcionário: O IRMÃOZÃO DO MEU PATRÃO! O cara vinha da capital, recém formado, com brilho nos olhos, no auge dos seus 25 anos, esforçado e batalhador, deu seu melhor para concluir o curso de Direito e Acabara de receber sua licença para exercer a profissão, a famosa carteirinha da OAB. E lá estava eu, no meio daquele monte de pessoas bajulando o rapaz, quieto no meu canto, tentando parecer amigável e receptivo na medida do possível. Após o cumprimentar formalmente com um aperto de mão trêmulo e um sorriso torto tentei manter o mínimo de contato visual. E deu certo até certo ponto... Até que comecei a notar seus olhares direcionados à mim, investigativos, inquietantes, eu tremai sempre que encontrava seus olhos nos meus, suava frio de nervoso e tomava outro gole de refrigerante já morno. Incomodado, dei uma desculpa à todos e me retirei do local, mas não sem entes ter que me despedir do recém chegado à "família do escritório". Ele sorriu, apertou minha mão com força a ponto de a minha ficar vermelha, e me puxou para um abraço finalizado com três tapas desconcertantes nas costas.
Já em casa, de banho tomado e deitado na parte de baixo da cama de beliche, minha mente inquieta vagava entre sonho e realidade, e nesse limbo de possibilidade revivi aquele abraço em camera lenta, sentindo o peso do encontro abrupto das partes intimas do rapaz de encontro com as minhas naquela noite. Minha mente fértil deu lugar as fantasias mais devastadoras possíveis e nós já não vestíamos as roupas usuais do escritório, nossos ternos davam lugar a finos tecidos transparentes, grudados a nossos corpos pelo suor que deles emanava, o peso de seu braço esquerdo sobre minha cintura, e seu braço direito me segurando num abraço quente. Meu corpo sólido e pulsante à cada abraço em loop ficava mais rijo, até explodir no êxtase da repetição dos encontros de nossos membros... Fui despertado pelo meu colega de quarto, me acordando preocupado com meus gemidos (de dor, segundo ele, ou seriam de...) e então percebi que havia "finalizado aquilo" enquanto dormia. Ele riu e tirou sarro de mim, enquanto eu corria para pegar uma toalha e me limpar. Desconversei, e também ri, agradecendo a preocupação e a "mão amiga" oferecida sarcasticamente. Dormi o resto da noite pensando em como era apertada a calça social do irmão do meu patrão, e em como suas partes avantajadas acertaram com força as minhas naquele abraço de despedida... não pude evitar tamanha excitação, meu coração batia tão forte que cheguei a pensar que meu "amigão" nunca iria dormir.
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